sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O ato de EDUCAR para TRANSFORMAR: Família, educando e educador como protagonistas nesse contexto

Desde muito pequenos inicialmente, somos educados no ambiente familiar. É nele que aprendemos a dar os primeiros passos, a falar, a expressar nossos sentimentos, a compreender como funciona o mundo lá fora e algumas regras comportamentais.
Enfim, de acordo com nossa capacidade de absorver as informações que vão nos apresentando,vamos então, alcançando autonomia e um certo grau de maturidade para lhe dar com os diversos desafios que certamente encontraremos na caminhada da vida.
Ocorre que nem sempre é assim. Visto que, muitas famílias não cumprem seu dever que é o de também, educar seu filho/a para a vida em sociedade.Pois, muitas dessas famílias acreditam, ser a ESCOLA, a única responsável pela educação de seus filhos. Em consequência disso, assistimos sem muitas vezes nada poder fazer: crianças trabalhando para garantir o seu sustento e de sua família na grande maioria vezes, fora da escola,sem limite, sem educação doméstica, abandonadas ao acaso e à própria sorte, totalmente à margem da sociedade... Os noticiários e outros meios de comunicação ilustram este cenário deprimente.
Não quero e nem é o objetivo deste texto, afirmar que apenas a família e nós educadores somos responsáveis pela formação deste cenário, pois, penso que as políticas públicas sociais e educacionais, bem como outras que não me vem à mente neste momento, também fazem parte deste contexto.
E nós, enquanto educadores? Qual seria nosso real papel em relação ao ato de educar para transformar?
Este questionamento trás à luz grandes reflexões não é?
Caros colegas educadores,sugiro mais uma reflexão acerca do que estamos discutindo agora: Será que já fizemos uso de todas as ferramentas disponíveis e que estão ao nosso alcance em sala de aula, para exercermos de forma real e plena o verdadeiro ato de educar? Ou estamos muitas vezes, procurando culpados para justificar nossos atos e muitas vezes fracassos?
Penso que uma das principais ferramentas se resume em nosso aluno, principal protagonista dessa discussão.
Precisamos, garantir que ele (aluno), transforme a informação recebida e discutida em sala de aula, em conhecimento e o coloque em prática no seu cotidiano. Caso contrário, qual seria o verdadeiro papel do educador, senão este?
Dentre as mais variadas funções que exercemos em sala de aula, considero esta, a mais importante. Sendo que o nosso aluno a meu ver, é o principal multiplicador do conhecimento construído no ambiente da sala de aula. É ele, que munido de conhecimento vai contribuir para a transformação desta sociedade modelo, na qual desejamos.
Na condição de educadora e eterna aprendiz, estou sempre preocupada em fazer a minha parte, no sentido de contribuir para a construção de um mundo melhor, mais justo e humano, cooperativo, autônomo e formar cidadãos capazes de opinar sobre tudo o que acontece a sua volta. E acredito que este, também seja o seu desejo enquando profissional da educação realmente comprometido com a formação de uma sociedade autonoma e ciente de seus direitos e deveres, disponibilizando uma educação de qualidade focada no desenvolvimento de competências/habilidades para tornar este indivíduo capaz de exercer sua cidadania de forma plena e significativa.
 Diante do exposto, afirmo: A educação pode e deve ter foco para a tranformação do indivíduo para que este, seja responsável e capaz de atuar como protagonista que faz parte também, da construção deste novo modelo de sociedade que tanto almejamos.
A educação transforma, se enquanto educadores, exercermos o ato de educar com amor, respeito,compromisso, dedicação e seriedade. Estes pré-requisitos com certeza, fazem a diferença na caminhada cotidiana rumo à construção de uma sociedade cada vez melhor.



Maria Luciana Oliveira Miranda Silva. Pedagogia/UNIME
 Psicopedagogia Transdisciplinar: Clínica, Institucional e Hospitalar. ISEO
 Email: marialuciana_piedade@hotmail.com / lucianaomiranda@yahoo.com.br

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